Passageiros descontentes com novas paragens: “Não protegem da chuva e se estiver sentado não vejo o autocarro chegar”

Passageiros descontentes com novas paragens: “Não protegem da chuva e se estiver sentado não vejo o autocarro chegar”
| Norte
Porto Canal

No total, são 650 as novas paragens de autocarro instaladas pela Câmara do Porto por toda a cidade. 159 já estão colocadas, mas têm gerado muita discórdia entre os passageiros.

“Para apanhar o autocarro não dá muito jeito. Estamos de costas, às vezes distraídos, e não conseguirmos ver o autocarro chegar”, relatou um utilizador ao Porto Canal, referindo-se a uma das várias paragens que está construída de costas para o passeio.

E, sobre estas, a Câmara do Porto diz que seguiu o modelo usado em muitas cidades da Europa com abrigos menos impactantes para a paisagem urbana. O modelo é inspirado no exemplo do Reino Unido e da Irlanda, com paragens que abrigam os passageiros da água projetada pelos veículos em circulação.

Outro problema relatado pelos utilizadores é a pouca cobertura do telhado: “tem que se usar guarda-chuva na mesma. Nem se pode estar sentado, porque basta chover que os bancos ficam todos molhados. O telhado não protege nada”.

Em conversa com o Porto Canal, alguns passageiros contaram também que há paragens cujos bancos são inclinados, permitindo apenas encostar, e não sentar. “As antigas estavam muito melhores”, concordam os vários utilizadores.

A instalação destes novos abrigos resulta da assinatura dos contratos de concessão de mobiliário urbano da Autarquia, em março de 2022. De acordo com a Câmara do Porto, os novos equipamentos "oferecem maior conforto para os utilizadores, mais luminosidade e estão dotados com tecnologias de informação e apoio aos utentes da rede de autocarros da cidade".

+ notícias: Norte

Cidade de Guimarães eleita Capital Verde Europeia 2026

Guimarães foi eleita Capital Verde Europeia 2026, a segunda cidade portuguesa a obter o título, depois de Lisboa (2020), “reconhecendo o compromisso contínuo” deste município do distrito de Braga com a sustentabilidade ambiental.

Siderúrgica Megasa na Maia suspende atividade devido a aumento de preço da energia

A Megasa-Siderurgia Nacional voltou esta terça-feira a parar a produção nas fábricas do Seixal e da Maia, devido à “duplicação do preço de mercado da energia”, antecipando que a situação se repita na quarta-feira e quinta-feira, segundo um comunicado.

Plenário e greve condicionam novamente rede Unir sobretudo em Gaia e Espinho

Um plenário de trabalhadores da Auto-Viação Feirense, na quinta-feira, e uma greve, na próxima segunda-feira, vão condicionar novamente o serviço da rede Unir, sobretudo em Gaia e Espinho, após a paralisação de há um mês.