Fábrica de cerveja artesanal de Vila Verde eleita start-up agroindustrial do ano

Fábrica de cerveja artesanal de Vila Verde eleita start-up agroindustrial do ano
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Porto Canal

A fábrica de cerveja artesanal "FermentUm", em Vila Verde, criada por dois jovens investigadores da Universidade do Minho (UMinho), ganhou o prémio de "start-up do ano" no setor agroindustrial, foi hoje anunciado.

Francisco Pereira e Filipe Macieira, investigadores de doutoramento em Engenharia Biológica na UMinho, idealizaram o projeto em 2008, na sequência do mestrado naquela área e da participação em projetos no ramo cervejeiro.

Materializaram o plano de negócios no laboratório IdeaLab/TecMinho, começaram a produzir à escala na UMinho e tiveram apoio comunitário para criar uma fábrica em Vila Verde, estudar novas receitas e testar variedades de matéria-prima, como o lúpulo ou maltes, de forma a desenvolver cervejas "distintas e com boa aceitação".

Aquela cerveja artesanal foi lançada no mercado a 12 de outubro de 2013, com a marca "Letra".

Para já, a empresa tem várias "letras" à venda: A (weiss-trigo), B (pilsner-loira), C (stout-preta) e D (red ale-ruiva).

A intenção dos promotores é "ir avançando" nas letras, se possível até completar o abecedário.

"Nesta primeira fase, a aposta será o mercado nacional, mas em 2015 queremos já apostar no exterior, sobretudo no mercado da saudade, em países como França, Suíça, Luxemburgo ou Angola", disse Francisco Pereira à Lusa.

Explicou que a cerveja "não é filtrada, ou seja, contém a própria levedura, sendo assim uma fonte de sais minerais, vitaminas e compostos para regulação do nosso organismo".

É 100% natural, não contendo químicos nem conservantes.

"No fundo, é uma cerveja que faz bem à saúde", acrescentou.

A distinção como start-up do ano inseriu-se no Prémio Agricultura 2013, uma iniciativa do BPI, Correio da Manhã e Jornal de Negócios, com o patrocínio do Governo e o apoio da PwC, e que visa promover, incentivar e distinguir casos de sucesso nos setores agrícola, florestal e agroindustrial.

O júri foi composto por António Serrano, Armando Sevinate Pinto (ambos ex-ministros da Agricultura), Amândio Santos (presidente da Portugal Foods), João Machado (presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal), Ricardo Brito Paes (presidente da Associação dos Jovens Agricultores de Portugal), entre outros.

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