Proteção Civil registou mais de 3.010 ocorrências até às 07:30

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 11 dez (Lusa) -- A Proteção Civil registou durante a madrugada de hoje mais de 3.010 ocorrências relacionadas com o mau tempo, que provocou mais de 1.900 quedas de árvores, 346 inundações e 34 deslizamentos de terras.

De acordo com o comandante Paulo Santos, da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), o mau tempo atingiu o país de Norte a Sul, mas afetou mais os distritos de Lisboa, Porto, Braga, Aveiro, Coimbra e Viseu.

"Esta tempestade que afetou pais de Norte a Sul provocou mais de 1.900 quedas de árvores, 34 movimento de massa [deslizamento de terras], 346 inundações, 551 quedas de estruturas e mais de 150 limpezas de via", disse o oficial de operações da ANPC, num ponto de situação até às 07:30 de hoje.

Quanto ao trânsito, a Proteção Civil não tem conhecimento de qualquer corte de circulação nos itinerários principais, estradas nacionais ou nas principais autoestradas, apenas informação relativa à interdição de acesso ao maciço central da Serra da Estrela.

No entanto, sublinhou o responsável, "é natural que os cidadãos, à medida que vão saindo de suas casas de manhã, venham a encontrar lençóis de água, detritos na via ou alguma árvore", daí que a ANPC aconselhe "o máximo de cuidados na condução".

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) tinha previsto que a partir das 03:00 a tempestade Ana começasse a perder intensidade e a dissipar-se.

Hoje, o Instituto disse que a tempestade já deixou o território português, estando agora prevista uma descida das temperaturas, aguaceiros, diminuindo de frequência e intensidade, possibilidade de trovoada e granizo e queda de neve acima de 800 metros.

Mais de 9.300 operacionais da Proteção Civil, incluindo bombeiros, elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica de Portugal (INEM) e Guarda Nacional Republicana (GNR), estão destacados desde o início do dia de domingo por causa da passagem pelo continente da tempestade Ana.

Mais de 9.300 operacionais da Proteção Civil, incluindo bombeiros, elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica de Portugal (INEM) e Guarda Nacional Republicana (GNR), estão destacados desde domingo por causa do mau tempo.

No domingo, a tempestade causou uma vítima mortal, uma mulher de 45 anos, em Marco de Canavezes, devido à queda de uma árvore.

SO (DD) // SB

Lusa/fim

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