"Troika" regressa seis meses depois a Portugal
Porto Canal (MYF)
Seis meses depois, a “Troika” regressa a Portugal, numa altura em o novo Governo já reverteu algumas medidas adotadas durante o programa de assistência financeira. Os técnicos da Comissão Europeia, do FMI e do Banco Central Europeu chegam esta quarta-feira e vão ficar pelo país até o dia 3 de fevereiro.
A última visita foi em junho, e tanto o FMI como a Comissão Europeia alertaram que qualquer mudança de estratégia planeada poderia trazer riscos elevados. O Fundo Monetário escreveu mesmo que Portugal deve ser cauteloso na reversão de medidas do lado da receita e Bruxelas salientou a existência de pressões orçamentais.
Na terceira avaliação pós-programa estarão em destaque temas como o ritmo mais lento da consolidação orçamental,os recuos nas privatizações e nas concessões e a estratégia de subida dos rendimentos, incluindo aqui os salários do sector público e privado, pensões e impostos.
O Governo de António Costa, já aprovou em Parlamento, o regresso das 35 horas de trabalho semanais, a eliminação dos cortes nos salários dos funcionários do Estado, durante este ano, foram repostos dois feriados, o salário mínimo aumentou e já foi iniciado o processo que vai impedir a concessão dos transportes de Lisboa e Porto.
A" Troika" entregou, na semana passada, uma lista de 18 exigências ao atual Governo. Segundo o Diário de Notícias estas são medidas que as instituições consideram necessárias para relançar o investimento.