Marinha portuguesa em missão em Espanha para controlar fluxos migratórios

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Porto Canal com Lusa
Lisboa, 29 jul (Lusa) - O navio patrulha Viana do Castelo participa a partir de hoje, pelo segundo ano consecutivo, numa missão internacional para controlar fluxos migratórios do norte de África em águas espanholas e nas fronteiras com a Argélia e Marrocos.

Lisboa, 29 jul (Lusa) - O navio patrulha Viana do Castelo participa a partir de hoje, pelo segundo ano consecutivo, numa missão internacional para controlar fluxos migratórios do norte de África em águas espanholas e nas fronteiras com a Argélia e Marrocos.

De acordo com o porta-voz da Marinha Portuguesa, Paulo Vicente, o navio patrulha 'NRP Viana do Castelo' zarpa hoje, pelas 15:00, da base naval do Alfeite, Almada, repetindo a experiencia "bem sucedida" do ano passado.

"O NRP Viana do Castelo vai participar, em colaboração com a agência Frontex, pelo segundo ano consecutivo, na missão Indalo 2015", que é supervisionada pela Frontex, da União Europeia, "que controla fluxos migratórios provenientes do norte de África numa zona específica que é o sul de Espanha", disse Paulo Vicente à agência Lusa.

A operação Índalo, que se realiza no Mediterrâneo ocidental, em águas espanholas e nas fronteiras marítimas com a Argélia e com Marrocos, tem como finalidade detetar, identificar e impedir a atividade ilegal de embarcações envolvidas na atividade associada aos fluxos migratórios irregulares e prestar socorro sempre que necessário.

Paulo Vicente adiantou que no navio português, além dos 67 militares embarcados, seguem dois inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), já que é esta a autoridade responsável pelo controlo irregular da emigração em Portugal, e um oficial de ligação espanhol.

De acordo com o responsável da Marinha portuguesa, a zona que o navio vai patrulhar "não tem um grande fluxo migratório como aquele que se regista em outras zonas do Mediterrâneo", caso de Itália", e quando são detetados os migrantes estes estão já mais junto a terra, no sul de Espanha.

"Em termos genéricos, espera-se que nesta altura do ano, e com as condições meteorológicas mais favoráveis, as pessoas, infelizmente, tentem mais este ilícito de cruzar a linha do mediterrâneo numa zona muito mais estreita, junto ao Estreito de Gibraltar", explicou Paulo Vicente.

O navio da Marinha portuguesa, comandado pelo capitão-tenente Jorge Miguel Morais Chumbo, irá assegurar mais de 500 horas de patrulha e está previsto que percorra cerca de 4.000 milhas marítimas na área de operações.

De acordo com a Guardia Civil Espanhola, no ano passado foram intercetados 4.114 imigrantes ilegais e 328 embarcações, na vigilância nas águas orientais espanholas durante o verão.

RCP // ARA

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