Trinta e sete mil imigrantes interceptados no eurotúnel desde Janeiro

Trinta e sete mil imigrantes interceptados no eurotúnel desde Janeiro
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Porto Canal

O grupo Eurotunnel afirmou hoje ter intercetado, desde janeiro, mais de 37 mil imigrantes pelos seus próprios meios e pediu à França e ao Reino Unido que tenham uma "resposta apropriada".

A empresa referiu ainda que, entre a noite de terça-feira e hoje, foram feitas 1.500 tentativas de invasão do túnel e uma pessoa acabou por morrer.

"O Eurotunnel alertou, há vários meses, a comissão intergovernamental do túnel sobre o canal da mancha e os poderes públicos sobre a explosão do número de imigrantes presentes em Calaisis (região de Calais, no norte da França) e as consequências, às vezes dramáticas, que isso poderá ter", referiu o grupo que gere a concessão do túnel no canal da Mancha.

A nota referiu ainda que a situação "ultrapassa o que um concessionário pode fazer de forma razoável".

Nas últimas semanas, o túnel no canal da Mancha tem sido invadido diariamente pelos imigrantes mantidos em Calais pelas autoridades, mas que desejam passam para o Reino Unido.

Entre a terça-feira e hoje, cerca de 1.500 imigrantes tentaram invadir o túnel e, na véspera, cerca de 2.000 pessoas tentaram passar pelo local, que liga a França ao Reino Unido, sendo números jamais vistos pelo grupo gestor do Eurotúnel.

"Desde o aparecimento de clandestinos em Calais, o grupo Eurotunnel tem, para além das suas obrigações contratuais, investido em meios físicos e humanos de proteção do terminal de Coquelles: mais de 160 milhões de euros, dos quais 13 milhões de euros no primeiro semestre de 2015", declarou o grupo.

Até ao final do ano, segundo a empresa, "novas cercas ao redor das plataformas de embarque" serão colocadas. Além dos "efetivos de segurança, cujo número foi duplicado, num total de 200 pessoas, há equipas com cães".

"Com discrição, o grupo intercetou desde 01 de janeiro, pelos seus próprios meios, mais de 37 mil imigrantes que foram remetidos para as forças de segurança e entregou milhares de queixas, que foram sistematicamente arquivadas pelo procurador do tribunal de Boulogne (norte)", indicou o comunicado.

De acordo com a empresa, o acordo entre as partes interessadas exigem que "os Estados, além das suas responsabilidades de soberania, devem permitir ao concessionário efetuar a sua atividade de transporte de maneira segura".

"A pressão que se exerce todas as noites vai além do que o concessionário pode fazer e que apela de forma construtiva para uma resposta apropriada dos Estados", referiu-se ainda no documento.

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