Há um "buraco negro" no Citius onde se acumulam os processos novos - Elina Fraga

| Política
Porto Canal / Agências

Lisboa, 19 set (lusa) - A bastonária da Ordem dos Advogados alertou hoje que há um "buraco negro" no Citius, onde se estão a acumular as ações que entraram na plataforma informática, depois de 15 de setembro, mas que não são recebidas, nem distribuídos, nos tribunais.

"Há um buraco negro onde se estão a acumular os processos novos", declarou Elina Fraga à agência Lusa, explicando que os advogados conseguem imprimir o documento que confirma a entrega da ação no Citius, mas quando telefonam para o tribunal, o funcionário judicial diz que "não consegue ver se a peça está lá", nem fazer a sua distribuição a um juiz.

Segundo a bastonária, as ações novas não estão a ser distribuídas e esta anomalia contraria o recente comunicado do Ministério da Justiça a informar que, a partir de 15 de setembro, o Citius estava apto a tramitar os processos novos que dessem entrada no sistema naquela data.

Elina Fraga referiu que mantém-se "a paralisia do sistema judicial" e que no Ministério da Justiça "está toda a gente a acusar um desnorte" quanto à reforma da organização judiciária que foi "precipitada", apesar dos insistentes "avisos" da Ordem dos Advogados e do Sindicato dos Funcionários Judiciais.

FC/CP // CC

Lusa/fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.