Bolsas europeias em alta, mas pendentes dos desenvolvimentos na Ucrânia e na Faixa de Gaza

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 22 jul (Lusa) -- As principais bolsas europeias abriram hoje em alta, apesar de continuarem pendentes dos desenvolvimentos na Ucrânia e na Faixa de Gaza e da investigação sobre a queda do avião da Malaysia Airlines.

Cerca das 09:15 em Lisboa, o Euro Stoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, estava em alta, a subir 0,62%, para 3.156,52 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt estavam a subir 0,61%, 0,36% e 0,66%, enquanto as de Madrid e Milão estavam a avançar respetivamente, 0,49% e 0,70%.

Depois de ter iniciado o dia em alta, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência e, cerca das 09:15, o principal índice, o PSI20, estava a subir 0,05%, para 6.199,39 pontos.

Em Nova Iorque, Wall Street terminou em baixa na segunda-feira, com o Dow Jones a descer 0,28%, para a 17.051,73 pontos, depois de ter subido a 16 de julho até aos 17,138,20 pontos, um novo máximo de sempre desde que foi criado há 128 anos.

Ao nível cambial, o euro abriu hoje estável, abaixo dos 1,36 dólares, no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,3524 dólares, contra os 1,3521 dólares no encerramento da sessão anterior.

O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda-feira o câmbio de referência da divisa europeia em 1,3518 dólares.

Depois de se terem apresentado especialmente nervosos na segunda-feira e de três dias de recuos, os mercados estavam hoje mais calmos, a recuperar, mas continuavam pendentes da evolução das tensões internacionais depois de um avião de passageiros ter sido abatido na Ucrânia e Israel ter iniciado uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza.

O presidente russo, Vladimir Putin enfrenta intensificadas pressões internacionais depois do voo MH17 da Malaysia Airlines ter sido abatido por um míssil na passada quinta-feira, matando as 298 pessoas que seguiam a bordo.

Enquanto o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirma que há evidências circunstanciais que sugerem que o míssil foi fornecido pela Rússia, o governo ucraniano acusa os rebeldes pró-russos da autoria do lançamento do projétil.

Entretanto, a ofensiva terrestre de Israel na Faixa de Gaza entrou numa fase mais sangrenta. O conflito começou há 15 dias com o lançamento de mísseis a partir da Faixa de Gaza.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia reúnem-se hoje em Bruxelas para debater a imposição de mais sanções à Rússia e o primeiro-ministro malaio, Najib Razak, disse na segunda-feira que os rebeldes pró-russos ucranianos aceitaram entregar os corpos das vítimas, garantir acesso ao local do acidente e facilitar a entrega das duas 'caixas negras'.

Segundo Razak, o primeiro-ministro da auto-proclamada República do Povo de Donetsk, Alexander Borodai, chegou a um acordo para entregar os restos das 282 vítimas à Holanda.

O barril de petróleo Brent, para entrega em setembro, abriu hoje em alta, a cotar-se a 107,84 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mais 0,14% do que no encerramento da sessão anterior.

MC // JPF

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