Passos garante que Governo não está desesperado e o trabalho vai continuar
Porto Canal
O presidente dos sociais-democratas e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que a maioria PSD/CDS-PP não está desesperada com as europeias e vai continuar o seu trabalho a seguir a estas eleições.
"O nosso trabalho vai continuar. O nosso trabalho por Portugal não termina nestas eleições. Nós não estamos desesperados com as eleições. Olhamos as eleições como um momento importante da nossa vontade coletiva para escolher o caminho de Portugal na Europa, mas a nossa vida cá continuará a seguir, a lutar com os portugueses", declarou o chefe do executivo.
No final de um almoço de campanha da coligação PSD/CDS-PP Aliança Portugal, em Lisboa, Passos Coelho voltou a considerar que, entre o trabalho que a atual maioria tem pela frente, "há feridas abertas pela crise por sarar", referindo também que "ainda há défice por cortar", num discurso em que falou do desemprego.
"Os problemas não se resolveram todos em Portugal. Nós temos consciência dos problemas que temos. Nós temos uma taxa de desemprego ainda demasiado elevada, e isso não é uma estatística vaga", disse o primeiro-ministro.
"Nós sabemos que atrás de uma taxa de 15% de desemprego estão centenas de milhares de portugueses que aspiram por ter uma oportunidade de emprego, e que não querem ter de sair do seu país para poder ajudar ao sustento da sua família, para poder pensar no futuro com a dignidade que um país democrático e uma nação de tantas centenas de anos como a nossa merece", acrescentou.
O presidente do PSD concluiu que a atual maioria ainda tem "trabalho para fazer", expondo: "Ainda há défice para cortar, ainda há feridas abertas pela crise por sarar, há coesão social para cuidar, e há, sobretudo, um maior dinamismo que precisamos de imprimir à nossa economia para que ela gere emprego e oportunidades para todos".