Fuga da cadeia de Castelo Branco foi "nítida negligência"

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A Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR) considerou hoje que a fuga de três presidiários da cadeia de Castelo Branco, no domingo, foi consequência de "nítida negligência", disse à Lusa o secretário-geral daquela organização, Vítor Ilharco.

"Qualquer fuga é reflexo de negligência e neste caso é claro que houve uma nítida negligência dos guardas prisionais, mas agora, em vez de o assumirem, estão a usá-la para exigirem mais meios e mais guardas", referiu.

Vítor Ilharco afirmou que a APAR "repudia veementemente qualquer fuga em qualquer circunstância", mas sustentou que o "facto de os reclusos terem conseguido escapar não só aos guardas que alegadamente agrediram como também aos que deviam estar a guardar o espaço exterior" é reflexo de negligência.

"Como é que três pessoas conseguem manietar três guardas prisionais, conseguem que a porta de acesso ao exterior seja aberta e ainda conseguem atravessar vários metros até ao muro que saltaram, sem que mais nenhum guarda os consiga impedir?", questionou.

Este responsável denunciou também aquilo que considera ser uma evidente "má gestão de meios".

"Num dia de visitas numa cadeia - ao contrário do que tem sido dito tem 80 guardas e não 60 - só estarem ao serviço 14 guardas é claramente uma má gestão de meios, como aliás se comprovou já que não houve guardas suficientes para deter estes reclusos", afirmou Vítor Ilharco.

Três homens de 27, 49 e 55 anos fugiram cerca das 19:00 de domingo da cadeia de Castelo Branco e ainda se encontram a monte.

Na fuga feriram três guardas prisionais, que foram alvo de tratamento hospitalar e que, entretanto, já tiveram alta médica.

Ao final da manhã de hoje, a Direção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) anunciou, em nota enviada à Lusa, que mandou instaurar um processo de inquérito.

No mesmo documento, a DGRSP informa que os fugitivos são autores de crimes de furto, de roubo, de falsidade de declarações, de extorsão e de condução de veículo sem habilitação legal, estando condenados a penas de cinco, oito e nove anos de prisão.

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