Governo cria regime transitório para casais ainda puderem entregar IRS conjunto
Porto Canal com Lusa
Berlim, 14 set (Lusa) - O grupo alemão Bayer anunciou hoje a compra do fabricante de transgénicos Monsanto por 66 mil milhões de dólares (59 mil milhões de euros), após aumentar a oferta para criar a maior companhia de sementes e fertilizantes do mundo.
"A Bayer e a Monsanto assinaram hoje um acordo de fusão" pelo preço de 128 dólares por ação (114 euros) em numerário, anunciou a Bayer em comunicado.
A primeira oferta da empresa farmacêutica e química alemã à norte-americana Monsanto, em maio, foi de 122 dólares por ação (109 euros), mas desde então a Bayer subiu o preço em várias ocasiões.
"A transação junta duas atividades diferentes, mas bastante complementares", refere o comunicado.
Juntas, as duas empresas representam um volume de negócios anual de 23 mil milhões de euros e reúnem cerca de 140 mil empregados.
A Bayer prevê financiar a transação através de uma combinação de capital próprio e externo.
A companhia alemã vai fazer um aumento de capital e tem garantido um financiamento de 57 mil milhões de dólares (50.893 milhões de euros) dos bancos Merrill Lynch, Credit Suisse, Goldman Sachs, HSBC e JP Morgan.
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Lisboa, 14 set (Lusa) - O ministro das Finanças disse hoje no parlamento que o Governo está criar um regime transitório para que os contribuintes impedidos de optar pela tributação conjunta por terem entregado com atraso o IRS 2015 ainda o possam fazer.
A reforma do IRS definiu que a tributação separada passava a ser a regra, pelo que quem quisesse ser tributado em conjunto tinha de escolher expressamente essa opção e tal só podia acontecer se entregasse a declaração de IRS dentro do prazo.
"O Governo já manifestou intenção de revogar a regra e apresentar uma proposta de lei permitindo a quem ficou impedido de escolher a opção de tributação conjunta, por ter entregue fora do prazo, que ainda o possa fazer", disse Mário Centeno, na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa que decorre no âmbito da sua audição regimental.
O governante falava em reação a uma questão do deputado comunista Paulo Sá e detalhou que para este ano existirá um regime transitório e que para 2017 e anos seguintes uma revogação da regra.
"Esperamos resolver o problema dos contribuintes que não souberam da norma", reforçou.
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