Operação Marquês: Serviços Prisionais não receberam pedido de prisão domiciliária de Vara

Operação Marquês: Serviços Prisionais não receberam pedido de prisão domiciliária de Vara
| País
Porto Canal (MPM)

O pedido de transferência Armando Vara para prisão domiciliária ainda não chegou aos Serviços Prisionais. Deverá acontecer esta semana, após a análise do juiz ao relatório dos serviços.

O Tribunal Central de Instrução Criminal ainda não enviou o pedido para que Armando Vara, que se encontra detido, possa cumprir a ordem de prisão domiciliária. Fonte da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Sociais (DGRSP), garantiu à agência Lusa que até à manhã desta segunda-feira, não tinha recebido o expediente do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC). Até ao final do dia será entregue um relatório dos serviços prisionais ao juiz, que após a sua análise, poderá dar a ordem para que Armando Vara seja colocado em prisão domiciliária, com vigilância electrónica.

Armando Vara, foi detido esta quinta-feira, indiciado pelos crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção passiva. O ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos e antigo ministro socialista, encontra-se agora no Estabelecimento Prisional Anexo à Polícia Judiciária, em Lisboa, enquanto aguarda autorização para regressar a casa, para cumprir a ordem de prisão domiciliária, decretada pelo juiz Carlos Alexandre na sexta-feira.

Tiago Bastos, advogado de Armando Vara discordou da medida de coacção aplicada pelo juiz, que considerou que existia perigo de perturbação do inquérito e também perigo de fuga, embora reduzido. O advogado do arguido alegou que Armando Vara tem, desde 2009, um contencioso com a justiça (processo Face Oculta) e nunca faltou a nenhum acto processual, "nem deixou de cumprir todas as suas obrigações".

A detenção foi realizada no âmbito da Operação Marquês, e tem em José Sócrates, antigo primeiro-ministro português, o mais mediático entre os nove arguidos do processo. Sócrates é, aliás, o único que se encontra em prisão preventiva, suspeito de fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais.

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