Ébola: Nova Iorque reforça medidas de prevenção após primeira morte nos EUA

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Porto Canal / Agências

Nova Iorque, 10 out (Lusa) -- A cidade de Nova Iorque reforçou as medidas de prevenção face à ameaça do Ébola, depois de o vírus ter feito a sua primeira vítima mortal nos Estados Unidos na quarta-feira.

O controlo reforçado nos aeroportos, medidas excecionais nos hospitais e declarações para tranquilizar as pessoas estão entre as decisões que já foram levadas á prática.

O presidente da Câmara, Bill de Blasio, liderou hoje uma "reunião de preparação para o Ébola", reunindo os representantes de todos os setores envolvidos - serviços de urgência, polícia, bombeiros, hospitais, médicos legistas - para discutir o melhor plano de ação em diferentes cenários.

"Não há motivos para inquietação. Não há casos de Ébola em Nova Iorque", sublinhou. E, se houver alguém com sintomas, "temos um protocolo claro sobre como gerir a situação", acrescentou, afirmando que a cidade de 8,3 milhões de habitantes, a maior dos Estados Unidos, está "particularmente bem preparada".

"Os médicos, hospitais e pessoal de urgência têm formação para detetar a doença e isolar o mais rapidamente possível aqueles que forem afetados", insistiu.

Os eventuais pacientes vão ser tratados no Hospital Bellevue, em Manhattan. A instituição abriu as portas aos jornalistas na quarta-feira, dando a conhecer as salas de isolamento, com portas de vidro, e os fatos de proteção do pessoal

"Faremos tudo o que pudermos e achamos que estamos prontos", declarou o responsável da Corporação de Saúde e Hospitais (Health and Hospitals Corporation), Ross Wilson, que supervisiona os hospitais da cidade.

Segundo o último balanço da Organização Mundial de Saúde, de quarta-feira passada, a epidemia de Ébola já causou a morte de mais de 3.800 pessoas num conjunto de oito mil infetados.

A Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri são os países mais atingidos pela epidemia, que também já causou mortes na Nigéria, Estados Unidos e Espanha.

O primeiro caso de contágio fora de África foi detetado, no início do mês, em Espanha e estão seis pessoas internadas em observação num hospital de Madrid.

O Ébola, que se transmite por contacto direto com o sangue, líquidos ou tecidos de pessoas ou animais infetados, é um vírus que foi identificado pela primeira vez em 1976. Não existe vacina, nem tratamentos específicos e a taxa de mortalidade é elevada. O período de incubação da doença pode durar até três semanas.

ISG // JPS

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