Hong Kong: Protestos fazem aumentar risco para os negócios - consultora

| Mundo
Porto Canal / Agências

Hong Kong, China, 08 out (Lusa) -- Os protestos em Hong Kong nas últimas semanas fizeram aumentar abruptamente o território no Índice de Agitação Civil da Maplecroft e a figurar no topo dos locais de investimento onde houve maior aumento do risco.

Hong Kong subiu 62 posições no 'ranking' de Agitação Civil -- ao passar da 132.ª para a 70.ª posição --, passando da categoria de "médio" para "elevado risco", indica a consultora, cujo índice analisa 197 economias em todo o mundo.

Dos locais analisados pela consultora, 20 por cento apresentaram um maior risco de interrupção dos negócios devido à instabilidade social ao longo do último trimestre, mas foi Hong Kong que mais desceu no 'ranking'.

"Hong Kong teve um desempenho comparativamente bom nos fatores económicos, sociais e de direitos do CUI [Índice de Agitação Civil, em inglês]. Contudo, apresenta um fraco desempenho na governação democrática, devido sobretudo ao défice democrático subjacente a um sistema eleitoral onde os candidatos são pré-selecionados por Pequim", refere a Maplecroft numa nota que acompanha a divulgação do Índice de Agitação Civil.

"A escala dos protestos, que custaram aos comerciantes mais de 283 milhões de dólares [223,5 milhões de euros], fizeram com que Hong Kong passasse da categoria de 'médio risco' para 'elevado risco'", realça a consultora, acrescentando que a resposta de Pequim vai ser "crucial" para determinar se a situação se irá deteriorar ainda mais.

A segunda maior subida no índice foi protagonizada pela Libéria -- passou do 113.º para o 74.º posto -- devido à crescente instabilidade causada pelo surto de Ébola.

No 'ranking' global há 11 países considerados como de "risco extremo", a maioria dos quais palco de conflitos internos e de violência derivada de conflitos étnicos ou religiosos, entre eles a Síria (1.º lugar), a República Centro-Africana (2.º) ou o Paquistão (3.º).

DM // PJA

Lusa/Fim

+ notícias: Mundo

Ex-membro da máfia de Nova Iorque escreve livro dirigido a empresários

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- Louis Ferrante, ex-membro do clã Gambino de Nova Iorque, disse à Lusa que o sistema bancário é violento e que escreveu um livro para "aconselhar" os empresários a "aprenderem com a máfia" a fazerem negócios mais eficazes.

Secretário-geral das Nações Unidas visita Moçambique de 20 a 22 de maio

Maputo, 06 mai (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, vai visitar Moçambique de 20 a 22 de maio, a primeira ao país desde que assumiu o cargo, em 2007, anunciou o representante do PNUD em Moçambique, Matthias Naab.

Síria: Irão desmente presença de armas iranianas em locais visados por Israel

Teerão, 06 mai (Lusa) - Um general iraniano desmentiu hoje a presença de armas iranianas nos locais visados por Israel na Síria, e o ministro da Defesa ameaçou Israel com "acontecimentos graves", sem precisar quais, noticiou o "site" dos Guardas da Revolução.