Metrobus à lupa: o antídoto nórdico que abre caminho ao parente portuense

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Fábio Lopes e Maria Leonor Coelho

O Porto dá as boas-vindas a um novo sistema de mobilidade no final deste verão. Em vias de chegar à Invicta, o metrobus já revolucionou várias cidades europeias. Os exemplos de Nantes, Aalborg e Pau acalentam a esperança de uma melhor resposta nos transportes públicos da Invicta.

 
 
 
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Em terras nórdicas, mora um exemplo que reforça o sucesso do metrobus além-fronteiras. Ainda numa fase embrionária, o Plusbus, nome pelo qual é designado em Aalborg, tem dado cartas no setor dos transportes, revolucionando o sistema de mobilidade da cidade.

“Acho que a estrutura dos transportes é bastante agradável de momento, há sempre uma conexão onde quer que estejamos”, confessam ao Porto Canal os moradores, estabelecendo ainda uma comparação com o anterior serviço de transportes públicos da cidade. “É muito melhor do que antes porque podes, efetivamente, apanhar um autocarro sem antes teres que esperar 20 minutos”, explicam.

Os atrasos nos transportes públicos e a consequente descrença no setor obrigaram o município a tomar medidas para travar o aumento do uso da viatura própria, que se previa que pudesse aumentar exponencialmente com a vinda de milhares de habitantes para a cidade, aquando da inauguração do novo Hospital Universitário, prevista para o final deste ano.

O metrobus surgiu como um antídoto ao aumento do trânsito automóvel e, em nove meses de operação, tem provado ser uma boa alternativa. “Os cidadãos de Aalborg realmente aceitaram a solução de metrobus e estão a usá-la, podemos ver isso nos números”, reforça Lasse Frimand Jensen, presidente da Câmara Municipal.

Com capacidade para 150 passageiros, os veículos elétricos unem a zona este à zona oeste da cidade, por intermédio de vias segregadas. Diariamente, mais de 12 mil pessoas recorrem a este transporte, um número que se espera que aumente com a chegada do novo hospital.

Metrobus, a tempestade antes da bonança

Mas nem sempre tudo foi um mar de rosas. A construção das vias destinadas ao uso exclusivo do metrobus implicou alguns constrangimentos naturais. “Claro que quando estás a construir vias para autocarros, estás com muitos trabalhos em curso nas ruas, então tivemos que fazer com que os carros fossem por outros trajetos, o que não foi muito agradável”, recorda Jesper Schultz, Consultor do Gabinete do Presidente da CM de Aalborg.

“Construir a linha de metrobus é um inferno, a cidade fica “presa” durante anos, mas depois de ter ficado tudo construído, parece que o trânsito no geral, acalmou”, garantem os moradores, com a certeza de que o metrobus revolucionou a mobilidade na cidade.

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