FC Porto: Plantel reage à polémica no Estoril
Porto Canal
Os jogadores do plantel principal do FC Porto recorreram, neste domingo, às redes sociais para expressarem a sua revolta com o sucedido no Estoril, na 27.ª jornada da Liga, através de uma mensagem uniforme, que surge acompanhada do vídeo do penálti cometido por Mangala sobre Francisco Conceição, que António Nobre assinalou e depois reverteu após a intervenção do VAR Tiago Martins.
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No texto, os jogadores azuis e brancos começaram por frisar que “na maioria das vezes o segredo para continuar” reside no “silêncio”, mas “depois da noite de ontem” urge a necessidade de “alçar a voz da revolta”.
O sentimento advém da percepção de que não foram usados ou bem usados “os meios para diminuir” um erro - algo que “sempre existirá na vida e no futebol” -, o que configura “um atraso sem explicação”.
Os portistas questionam depois se, “com tanta tecnologia”, o futebol português vai continuar “na sombra das interpretações” e “na sombra das dualidades” antes de garantirem que a ação de protesto “vai muito além de perder ou ganhar”.
“Esta revolta reside na forma leviana com que se erra e a única opção que nos dão é aceitar, calar e continuar”, atestam por fim.
Eis a mensagem do plantel do FC Porto:
“Apesar de acharmos enquanto grupo de trabalho que na maioria das vezes o segredo para continuar está em remeter-nos ao silêncio digam o que disserem ou façam o que fizerem,depois da noite de ontem o mínimo que podemos fazer, é alçar a voz da nossa REVOLTA.
O erro sempre existirá na vida e no futebol, mas não usarmos ou não sabermos usar os meios para os diminuir é só um ATRASO sem explicação.
Com tanta tecnologia, continuaremos NÓS futebol português na sombra das interpretações?
Na sombra das dualidades?
Tudo isto vai muito além de perder ou ganhar…
Tudo isto vai muito além de saber perder ou saber ganhar.
Esta revolta reside na forma leviana com que se erra e a única opção que nos dão é aceitar, calar e continuar.
O futebol é uma pequena parte da sociedade, temos todos que aprender, melhorar e evoluir, mas para isso também temos que nos fazer ouvir.”