Todos os arguidos da Operação Influencer ficam em liberdade

Todos os arguidos da Operação Influencer ficam em liberdade
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Porto Canal

Todos os arguidos da Operação Influencer vão ficar em liberdade, anunciou o Tribunal de Instrução Criminal, em Lisboa.

O Ministério Público pedia prisão preventiva, mas o juiz de instrução criminal definiu por medidas de coação menos que não privassem os arguidos de liberdade.

Diogo Lacerda Machado tem de pagar 150 mil euros de caução no prazo de 15 dias, além da entrega de passaporte dentro de 24 horas para se manter em liberdade.

O antigo chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, fica impedido de se ausentar para o estrangeiro e terá de entregar o passaporte.

Ambos estão indiciados, em coautoria, do crime de tráfico de influência.

O presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas ficou com termo de identidade e residência. A mesma medida aplicada aos executivos da Start Campus, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves.

Já a empresa, terá de pagar uma caução de 600 mil euros, dentro de 15 dias.

Os executivos da empresa estão também indiciados de tráfico de influência, além do crime de oferta indevida de vantagem.

O crime de corrupção fica de fora da indiciação do juiz de instrução criminal, tal como pedia o Ministério Público, que requeria a medida de coação de prisão preventiva para Diogo Lacerda Machado e Vítor Escária.

Os cinco arguidos encontravam-se detidos no âmbito do processo, que investiga os negócios do lítio, hidrogénio e centro de dados de Sines.

O primeiro-ministro demitiu-se, na terça-feira, depois de se saber que o seu nome tinha sido citado por envolvidos na investigação, levando o Presidente da República a dissolver a Assembleia da República e a convocar eleições legislativas para 10 de março.

A operação de terça-feira do Ministério Público assentou em pelo menos 42 buscas e levou à detenção de cinco pessoas para interrogatório: o chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária, o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, dois administradores da sociedade Start Campus, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, e o advogado Diogo Lacerda Machado, amigo de António Costa.

No total, há nove arguidos no processo, entre eles o ministro das Infraestruturas, João Galamba, o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, o advogado e antigo porta-voz do PS João Tiago Silveira e a empresa Start Campus.

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