Metro do Porto assina contrato de construção da Linha Rubi com consórcio luso-espanhol
Porto Canal
O contrato para a construção da nova linha Rubi do Metro do Porto, que inclui a construção de uma nova ponte sobre o rio Douro, a ponte D. Antónia Ferreira, foi assinado na manhã desta sexta-feira e dessa forma foi “dado mais um passo no sentido de materialização daquele que é o maior projeto português no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência/NextGenerationEU”.
O valor do contrato com o consórcio luso-espanhol, constituído pelas empresas FCC e Contratas y Ventas e a Alberto Couto Alves, é de 379,5 milhões de euros, sendo que o custo total da construção da linha Rubi é de 435 milhões de euros.
O objetivo da empresa liderada por Tiago Braga é arrancar com os trabalhos da Linha Rubi ainda este ano, e fazer com que todo o projeto esteja pronto e em funcionamento em 2026.
A linha Rubi, com 6,4 quilómetros e oito estações, vai assegurar importantes ligações, entre elas a estação da Casa da Música, com seis linhas de metro, o polo universitário do Campo Alegre, as superfícies comerciais, o hospital da Arrábida, a zona histórica de Vila Nova de Gaia, a estação ferroviária das Devesas e o interface modal de Santo Ovídio.
A notícia surge no mesmo dia em que o Porto Canal noticiou a intenção de Rui Moreira de pedir ao Governo uma “avaliação urgente” do estado das obras do metro. Numa proposta assinada pelo presidente da Câmara a submeter a votação na próxima reunião do executivo municipal, o autarca atira à Metro do Porto e denuncia problemas e atrasos nas várias frentes de obra da cidade. No texto, a que o Porto Canal teve acesso, pode ler-se que estão em causa “questões básicas de segurança” e “falta de transparência” que assume “foros de escândalo.”