Com o aumento de seis cêntimos no gasóleo e meio cêntimo na gasolina, o preço dos combustíveis atingiu os valores mais altos deste ano.

O aumento é originado pelo crescimento dos preços das matérias primas nos mercados internacionais e que se faz sentir no momento de abastecer.

A subida de preços foi anunciada a semana passada o que levou à corrida aos postos de combustível este fim de semana.

O ministro das Finanças, Fernando Medina garantiu este sábado que o governo está a acompanhar a evolução dos preços dos combustíveis e que agirá, se necessário. O Presidente da República também já se pronunciou sobre o tema e acredita que o Governo está atento.

Para a Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis, a solução passa pela redução da carga fiscal. “O que nós pretendemos é que o Governo cumpra as promessas que fez no ano passado. Não tem de procurar medidas excecionais”, afirma Mafalda Trigo, vice-presidente da associação. Especificando que “quando o combustível baixou de uma forma significativa também aumentaram os impostos, agora que voltou a aumentar têm que baixar os impostos indiretos”, frisa.

Mafalda Trigo e da associação alerta para o impacto que a escalada de preços poderá ter na inflação, defendendo que com o aumento do preço dos combustíveis “dentro de pouco tempo vão aumentar todos os produtos e isso gera um aumento grande de inflação que é muito prejudicial ao consumidor final”, afirma ao Porto Canal.

Contas feitas, o preço recomendado aos revendedores está agora fixado em um euro e noventa para o gasóleo e um euro e noventa e três para a gasolina.