Proposta alternativa para o TGV aprovada em Gaia com votos contra do PSD

Proposta alternativa para o TGV aprovada em Gaia com votos contra do PSD
| Norte
Porto Canal / Agências

As propostas não vinculativas do consórcio LusoLav para alterar o traçado da linha de alta velocidade em Vila Nova de Gaia foram aprovadas, esta quinta-feira, pela maioria socialista na Câmara de Gaia, com votos contra dos dois vereadores do PSD.

Foram votados três pontos separados: um dizendo respeito à solução de duas pontes, outro à alteração de traçado e outro referente à mudança de local da estação, todos aprovados pela maioria do PS, sob presidência de Eduardo Vítor Rodrigues, e voto contra do PSD.

Em causa esteve uma proposta de alteração do consórcio LusoLav (Mota-Engil, Teixeira Duarte, Alves Ribeiro, Casais, Conduril e Gabriel Couto), responsável pela linha de alta velocidade entre Porto e Oiã, para mudar em dois quilómetros a localização da estação de Gaia e fazer duas pontes sobre o Douro em vez de uma rodoferroviária.

A proposta foi apresentada em reunião de Câmara e será votada na Assembleia Municipal pelas 21h00.

O presidente da Câmara, Eduardo Vítor Rodrigues, disse que a solução proposta não anula a solução anterior, referindo que "a estação de Santo Ovídio será sempre uma alternativa viável até decisão por parte da tutela" e que "em nenhuma circunstância, poderá estar em causa a estação de Gaia ou o projeto nacional, elemento central para o projeto e para a região".

"A solução proposta não exclui a hipótese original, antes avaliza uma hipótese alternativa que se enquadra na zona delimitada como corredor de Alta Velocidade pelo concurso internacional lançado pelo Estado", disse também.

O Governo informou estar em diálogo com a Infraestruturas de Portugal sobre a proposta, desconhecida por esta, para mudar o local da estação de alta velocidade em Gaia e a ponte sobre o Rio Douro.

"O Ministério das Infraestruturas e Habitação está em diálogo com a IP sobre esta matéria. A resposta que a Lusa recebeu ontem [quarta-feira] da IP é o único ponto de situação para já", pode ler-se numa resposta de fonte oficial do ministério enviada à Lusa.

A IP disse na quarta-feira à Lusa que "não foi informada pelo Consórcio Adjudicatário da intenção de introduzir quaisquer alterações à proposta que apresentou ao concurso", relembrando que o contrato de concessão ainda não foi assinado.

A Câmara do Porto também não tinha conhecimento da proposta de abandonar a solução de uma ponte rodoferroviária sobre o Douro para a linha de alta velocidade e passar para duas, apresentada pelo consórcio LusoLav, disse fonte oficial à Lusa.

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