BE defende que futuro do Stop deve passar por procura de “soluções com os vários interlocutores”

BE defende que futuro do Stop deve passar por procura de “soluções com os vários interlocutores”
| Porto
Pedro Benjamim

A líder do grupo municipal Bloco de Esquerda (BE), Susana Constante Pereira, defende que após o relatório da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) sobre a situação do Centro Comercial Stop é necessário “fazer uma avaliação que permitisse perceber muito bem quais são as respostas a essas deficiências, quanto é que isso custa, em última análise, e como é que podemos encontrar soluções com os vários interlocutores que estão em causa”.

A Câmara do Porto anunciou esta sexta-feira que pretende encerrar o Stop, após um parecer jurídico dos serviços da autarquia sobre o relatório da ANEPC, numa reunião informal convocada por Rui Moreira que juntou representantes de diferentes forças políticas e onde esteve também o presidente da assembleia municipal Sebastião Feyo de Azevedo.

Susana Constante Pereira, que marcou presença na sessão, diz ao Porto Canal que “a reunião foi para nos dar conhecimento, por um lado, do relatório da Autoridade Nacional da Proteção Civil e, por outro lado, do parecer jurídico que o Presidente da Câmara pediu aos serviços jurídicos da Câmara relativamente a esse mesmo relatório”.

Em declarações ao Porto Canal, a deputada à Assembleia Municipal do Porto não coloca em causa que “haja necessidade de intervenção naquele equipamento”, no entanto para Susana Constante Pereira “o relatório não fala em encerramento. O relatório traz dados importantes que finalmente ficam sistematizados, mas em ponto nenhum diz que a medida a tomar é o encerramento. Diz que devem ser tomadas medidas que reponham a legalidade”.

“O parecer jurídico diz que a Autoridade Nacional e o Ministério da Administração Interna devem fazer a reposição da ilegalidade através do encerramento. Eles concluem qual é que é a medida que o MAI deve tomar sem que o relatório o faça”, frisa.

Susana Constante Pereira lembra ainda equipamentos na cidade onde “apesar de haver um obstáculo aparente do ponto de vista até administrativo, ele foi ultrapassado para se encontrar uma solução para que esses equipamentos fossem devolvidos à cidade”. A líder do grupo municipal BE olha para equipamentos como “o Batalha, podemos falar do Bolhão, com outros contornos, e gostaríamos de ver uma solução a ser encontrada para manter o Stop enquanto espaço cultural que tem esta história na cidade”, afirma ao Porto Canal.

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