Menos candidatos ao Ensino Superior, mas número recorde de estudantes de medicina. Já há colocações das Universidades

Menos candidatos ao Ensino Superior, mas número recorde de estudantes de medicina. Já há colocações das Universidades
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Porto Canal

Foram admitidos 49.438 novos estudantes na primeira fase do concurso ao ensino superior público, divulgou a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) este domingo de madrugada. Este número está 0,7% abaixo em relação ao concurso de 2022. Por outro lado, houve 1595 estudantes de medicina colocados, o maior número de sempre.

Segundo os dados fornecidos pela DGES, um total de 59.073 jovens concorreram à primeira fase do concurso, quando no ano passado tinham sido quase 61.500 e em 2021 quase chegaram aos 64 mil. Apesar desta diminuição sucessiva, o número continua a ser mais alto do que nos anos anteriores à covid-19. Para alguns especialistas, isto deve-se à alteração das regras de aplicação dos exames nacionais que, entre 2020 e 2023, deixaram de ser obrigatórios para a conclusão do ensino secundário.

Nesta fase, 56% dos estudantes foram colocados na sua primeira opção e 87% numa das suas três primeiras opções de candidatura, os valores mais elevados dos últimos anos. Entre 2021 e 2023, a taxa de colocação aumentou de 77% para 84%, “o que demonstra um crescente ajustamento entre a procura dos estudantes e a oferta das instituições”, argumenta a DGES.

O número de estudantes colocados em licenciaturas em Educação Básica aumentou 21% face ao ano anterior. Nos últimos dois anos o número de colocados em licenciaturas em Educação Básica aumentou 45%, o que parece responder às necessidades urgentes de novos professores na próxima década.

As matrículas dos estudantes agora colocados realizam-se entre 28 e 30 de agosto. Pela primeira vez, o calendário de colocações do concurso nacional de acesso foi antecipado para o final do mês de agosto, o que vai garantir um período mínimo de 15 dias de intervalo entre a colocação da 1ª fase e o início da atividade letiva e as colocações de todos os estudantes durante o mês de setembro. Deste modo, diz a DGES, “garante-se o início de atividade letiva praticamente em simultâneo para todos os novos estudantes, evitando a perda de cerca de 3 semanas de aulas para estudantes colocados na 2ª fase e cerca de 6 semanas de aulas para estudantes colocados na 3ª fase”.

A Universidade do Porto garantiu 4635 novos estudantes na primeira fase do acesso nacional ao ensino superior, sobrando 78 vagas em cursos não completados.
De 28 de agosto a 5 de setembro decorrerá a apresentação da candidatura à segunda fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público de 2023.

 

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