Defesa de Francisco J. Marques e Diogo Faria prepara recurso ao acórdão dos e-mails do Benfica no Porto Canal

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Porto Canal

Mais de metade dos crimes imputados pelo Ministério Público (MP) no caso da divulgação dos e-mais do Benfica não foram dados como provados.

Num total de 13 crimes formalmente imputados pelo MP a Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC porto, apenas houve lugar a condenação por três. Diogo Faria foi condenado, apenas, por um crime. Já Júlio Magalhães foi absolvido dos 8 crimes que lhe estavam imputados.

O acórdão vai ser contestado pela defesa dos arguidos que já está a preparar o recurso a entregar no tribunal da Relação de Lisboa.

No extenso acórdão, com 240 páginas, o coletivo de juízes escreve que os e-mails divulgados tinham como origem e destino as pessoas identificadas e que se tratou de correspondência eletrónica que ocorreu factualmente.

Um argumento que leva a defesa dos arguidos dizer que neste processo “a montanha pariu um rato”.

Depois de serem aplicadas penas de prisão suspensas e pelo valor mais reduzido previsto para os crimes em causa, a defesa de Francisco J. Marques e Diogo Faria sublinha que o MP empolou as acusações.

Entre os factos não provados, o tribunal não deixou de se pronunciar sobre a história do clube da luz não validando as afirmações do Benfica sobre a classificação no ranking da FIFA.

O Porto Canal não foi condenado a pagar qualquer indemnização a Luís Filipe Vieira. No entanto, vai ser contestada a indeminização de 10 mil euros, por parte dos arguidos condenados, ao ex-presidente das aguias, que abandonou funções depois de ter sido detido, há quase dois anos, na operação 'Cartão Vermelho' que investiga crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento.

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