Operação Tutti Frutti. Benfica terá sido favorecido em cerca de dois milhões de euros
Porto Canal
Em causa está o favorecimento da Câmara de Lisboa ao Benfica na altura em que Luís Filipe Vieira era presidente, noticia a SIC.
A investigação do Ministério Público terá recaído sobre suspeitas de favorecimento da autarquia ao clube da Luz, no que concerne ao pagamento de uma taxa urbanística no valor de um milhão e 700 mil euros.
O presidente encarnado à altura, Luís Filipe Vieira, terá pedido a isenção quando António Costa era presidente da Câmara de Lisboa, contudo o processo transitou para a presidência de Fernando Medina.
O Benfica defendia que as obras referentes ao museu, ao canal do clube e a uma superfície comercial deveriam estar isentas da taxa. Chegou mesmo a haver um despacho da autarquia com resposta afirmativa, mas foi retirado dias antes de ser discutido em Assembleia Municipal, refere a SIC.
Depois de reformulação o despacho, de Manuel Salgado, vereador do Urbanismo aquando da presidência de Medina, viria a atribuir uma redução de 50% da taxa, poupando um milhão e 700 mil euros aos cofres encarnados.
Como foi já noticiado, Medina é suspeito de ter favorecido o Benfica ao fornecer ao ex-presidente do clube encarnado informação que seria confidencial. Além disso, Luís Filipe Vieira terá pedido também ao antigo autarca da Câmara de Lisboa para desbloquear a isenção de IMI do prédio do filho.