Pepe apresenta queixa à PSP por insulto racista de Colombatto

Pepe apresenta queixa à PSP por insulto racista de Colombatto
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Porto Canal

O FC Porto apurou-se na quinta-feira para a final da Taça de Portugal de futebol após vencer por 3-2 na receção ao Famalicão, num jogo que ficaria marcado por um episódio que envolveu Pepe e um jogador do Famalicão, Santi Colombatto. O capitão dos ‘azuis e brancos’ acusou o argentino de lhe ter chamado “macaco”, algo que levou o central a apresentar queixa à Polícia de Segurança Pública (PSP) imediatamente após o jogo, de acordo com a edição desta sexta-feira de ‘Dragões Diário’.

“É triste isto acontecer entre atletas deste nível. Infelizmente, o árbitro não teve coragem, porque é mesmo isso, falta de coragem, porque ele ouviu. Ele [Colombatto] chamou-me de ‘mono’. Todos sabem o que é. É macaco em espanhol. Não saí de campo por respeito às que estavam a ver o jogo e ao Famalicão”, disse o defesa portista, na ‘flash-interview’ da RTP, logo a seguir à partida da segunda mão, que os portistas venceram por 3-2, após prolongamento.

“É lamentável isto acontecer. Ainda mais, à frente do árbitro, que é o chefe do jogo. Ele ouviu. Ele estava atrapalhado, dizia que não tinha sido ‘mono’, que tinha sido ‘monada’. O árbitro não teve coragem de parar o jogo. Se o chefe maior que está em campo não tem essa coragem, quem vai ter?”, questionou Pepe.

O capitão dos ‘azuis e brancos’ disse esperar que “as pessoas olhem para isto e tomem uma decisão”, reforçando ser “inadmissível isto acontecer num campo de futebol”.

“Eu disse ao árbitro que estava dececionado com ele. Não me mereceu o meu cumprimento. Ele tinha autoridade e provas para poder mudar uma história negra no futebol. Temos VAR, que se escute”, referiu.

Por sua vez, Sérgio Conceição também respondeu às críticas de João Pedro Sousa, que disse que o treinador do FC Porto era mal-educado e malformado, tendo sido perentório ao afirmar que “há os áudios do árbitro” para avaliar a situação. Sobre a expulsão, o técnico garantiu que apenas fez “exatamente a mesma coisa que o atleta que fez o segundo golo do Famalicão para os Super Dragões”. “Eu, de diabos com cara de anjos, estou farto. Estou farto de hipocrisia”, finalizou. Já Vítor Bruno destacou o sacrifício intrínseco na equipa, deixou uma palavra ao adversário e, sobre o golo da vitória, disse: “Aquela bola levava uma quantidade infindável de Dragões a empurrá-la”.

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