Pedro Adão e Silva garante que processo de descentralização na Cultura está em curso e “tudo o resto é pura especulação”

| Política
Porto Canal

Face às últimas polémicas que envolvem o Ministério da Cultura relativamente à vontade de querer passar a gestão de sete museus do Norte para a Direção-Geral do Património em Lisboa, Pedro Adão e Silva reagiu em exclusivo ao Porto Canal, na tarde desta terça-feira, sobre essa possibilidade.

Em declarações ao Porto Canal à margem da Feira do Livro de Poesia 2023, no jardim da Parada, em Campo de Ourique, em Lisboa, Pedro Adão e Silva garantiu que o processo de descentralização já está em curso e que irá acontecer. “Tudo o resto é pura especulação”, afirmou.

O ministro da Cultura garantiu que estão a “trabalhar naquilo que é um processo de reorganização profunda e ambiciosa daquilo que é a Direção-Geral do Património”, em Lisboa.

Ainda assim, o ministro referiu que a resolução do Conselho de Ministros que aprovou a desconcentração diz que o processo na Cultura “vai acontecer, vai acompanhar e vai intensificar o processo de descentralização da Cultura que está pendente de um processo de revisão orgânica daquilo que é hoje a Direção-Geral do Património”.

Será nesse momento “que as coisas acontecerão com racionalidade na escolha e nas opções políticas e não com base em especulação”, acrescentou Pedro Adão e Silva.

Recentemente, os autarcas do Norte consideram que a decisão do Ministério da Cultura de voltar a centralizar a gestão dos museus não faz sentido e contraria todo o processo de descentralização que se tem vindo a implementar.

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, defendeu que a tendência lógica é que a gestão destes equipamentos passe para os municípios, dando continuidade ao processo de descentralização que já está em marcha em várias áreas.

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