Diogo Faria: “Mega-investigação à mega-corrupção do Benfica está sustentada documentalmente”

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Porto Canal

Fazer uma análise às últimas notícias que envolvem o SL Benfica “não é fácil”. “Fazer um histórico” torna-se “complicado” devido à quantidade de informação que tem sido divulgada ao longo das últimas semanas. Estas declarações foram relatadas por Diogo Faria, comentador do Porto Canal, no programa ‘Universo Porto – da Bancada’ desta terça-feira à noite.

“Ao longo das últimas semanas têm sido conhecidas algumas notícias desta mega-investigação à mega-corrupção do Benfica” que foram alvo de análises diárias.

Diogo Faria salienta que com esta gigantesca divulgação, “tentam impingir-nos a ideia de que no Benfica só há crimes que não têm nada a ver com o desporto”, mas isso não se trata da verdade, porque os factos que originaram esta divulgação são baseados em “coisas concretas sustentados documentalmente”.

E, para completar a análise, Diogo Faria recorre a um dos exemplos que foram recentemente conhecidos, nomeadamente, a condenação de Paulo Gonçalves no âmbito do processo E-toupeira. O ex-assessor jurídico do Benfica foi condenado a dois anos e seis meses de pena suspensa pelo crime de corrupção ativa.

O ex-assessor jurídico do Benfica estava acusado de um crime de corrupção ativa, seis de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido, também nove de violação do dever de sigilo, em coautoria, dois crimes de acesso indevido e dois de violação do dever de sigilo.

Além disso, recorre também ao mediático ‘Saco Azul’. A SAD do Benfica, a Benfica Estádio, Luís Filipe Vieira, Domingos Soares de Oliveira, e mais quatro arguidos e uma empresa foram acusados de crimes de fraude fiscal e falsificação de documentos pelo Ministério Público (MP), no âmbito do processo "Saco Azul".

Em causa está o pagamento de 1,650 milhões de euros à Questão Flexível, uma "pequena empresa de consultoria informática" cujo dono terá cobrado 11% do "dinheiro recebido para passar faturas por serviços fictícios". Ou seja, no total, auferiu cerca de 190 mil euros. Para o MP, os arguidos "tinham perfeita consciência de que as faturas emitidas pela Questão Flexível em benefício das sociedades Benfica, SAD, e Benfica Estádio, S.A., não titulavam quaisquer operações económicas".

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