Mandato de Fernando Medina na Câmara de Lisboa volta a envolver ajustes diretos de milhares de euros

Mandato de Fernando Medina na Câmara de Lisboa volta a envolver ajustes diretos de milhares de euros
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Porto Canal

Há mais um caso de ajustes diretos durante o mandato da Câmara de Lisboa. Desta vez, está envolvido Duarte Cordeiro que, na altura, ocupava o cargo de vice-presidente da autarquia.

Tal como noticiou a ‘SIC Notícias’, em outubro de 2016 a autarquia considerou “urgente reabilitar e revitalizar os mercados da cidade”, onde uma das opções passou por ajuste direto.

Duarte Cordeiro assinou um despacho, escrito pelo próprio à mão, que dava autorização para um projeto de arquitetura, “alegando não ter meios”, quando existiam 334 arquitetos nos quadros da autarquia.

A empresa selecionada era de um candidato do PS, revelou a ‘SIC Notícias’. O ajuste direto custou 55 mil euros à autarquia de Lisboa.

De acordo com as revelações da ‘Revista Sábado’, entre os motivos referidos pelo Câmara para a concretização deste ajuste direto, estão a “falta de meios, obras urgentes e a empresa escolhida tinha currículo e conhecia bem o local”. Ao que tudo indica, na altura, os 334 arquitetos da Câmara “estavam indisponíveis para desenvolver o projeto”.

Fernando Medina disse à ‘Revista Sábado’ que “nada sabia sobre o caso”. Duarte Cordeiro, atual ministro do Ambiente, afirmou que “as regras foram cumpridas e o trabalho concretizado”.

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