Presidente da Seiva Trupe vai discursar a favor da companhia no domingo no Marquês
Porto Canal
A emblemática companhia de teatro, Seiva Trupe, fundada em 1973 na cidade do Porto, não foi incluída nos resultados provisórios dos apoios sustentados no teatro, revelados na segunda-feira passada pela Direcção-Geral das Artes (DGArtes). Para defender o grupo teatral, no dia 11 de dezembro, uma concentração de pessoas vai juntar-se no Marquês e o fundador da companhia, Castro Guedes, estará presente.
“A concentração marcada espontânea e autonomamente por cidadãos em defesa da Seiva Trupe para o Marquês, no próximo domingo, às 16h, acaba de me solicitar que fale no fim. Assim o farei, a agradecer e, naturalmente, a defender que devem ser apoiados todos os elegíveis bienais ou quadrienais”, disse Castro Guedes em comunicado.
O diretor da companhia acrescentou que na entrevista para a TSF dedicou “80% do tempo à reivindicação”, incluindo “a solução para o argumento de falta de verbas”.
Relembre-se que em comunicado divulgado na passada semana, a direção da cooperativa confessou-se surpreendida e revoltada com a decisão, avançando que a mesma foi tomada não obstante o facto de “ter atingido a pontuação necessária à sua elegibilidade, mas em que a verba alocada à DGArtes para este fim ser considerada insuficiente”.