"Em estado de choque". Companhia de teatro 'Filandorra' é excluída de apoio da DGArtes e organiza ações de protesto 

| Norte
Porto Canal

A companhia 'Filandorra - Teatro do Nordeste' anunciou, esta terça-feira, ter sido excluída do Programa de Apoio Sustentado na área do Teatro (Criação) para os próximos quatro anos. Em comunicado enviado às redações, a companhia diz estar "em estado de choque" com a decisão e apela "ao bom senso do ministro da Cultura". Afirmam ainda que vão realizar, nos próximos dias, diversas ações de protesto. 

A decisão procovocou uma enorme onda de insatisfação e levou a companhia a agir. Na sequência do anúncio, a Filandorra "suspendeu provisoriamente os ensaios finais da produção O Cerejal de Anton Tchekhov" e distribuiu aos atores "com carater de prioridade o poema Sísifo de Miguel Torga, texto de suporte a um sucedâneo de manifestações de protesto público" que a companhia vai realizar nos próximos dias. 

As ações irão ocorrer junto da Assembleia da República, Palácio Nacional da Ajuda, Palácio de São Bento - Residência Oficial do Primeiro Ministro e Palácio de Belém – Residência Oficial do Presidente da República. 

O grupo refere que "todo o elenco, técnicos e produção, além da Direção Artística, num total de 18 elementos, vão dar a conhecer ao país “real” a injustiça praticada pelo Governo ao sonegar o direito à cultura de uma vasta região do interior do país, Douro, Tâmega e Trás-os-Montes". 

Um vasto território em que a Companhia trabalha há 36 anos e com a parceria direta na candidatura de 20 municípios (Vila Real, Amarante, Mesão Frio, Vila Pouca de Aguiar, Montalegre, Murça, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa, Vinhais, Miranda do Douro, Freixo de Espada à Cinta, Penedono, São João da Pesqueira, Sabrosa, Cinfães, Resende, Valpaços, Santa Marta de Penaguião, Lamego) que integram as CIM’S Tâmega e Sousa, Alto Tâmega e Barroso, Douro, e Terras de Trás-os-Montes, e que garantem 50% do apoio financeiro ao projeto.

A companhia critica a atitude do executivo, parafraseando Ricardo Araújo Pereira, “é gozar com quem trabalha”!

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