Jornalistas criticam taxa de acesso ao congresso do Partido Conservador britânico

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Porto Canal / Agências

Grupos de jornalistas e organizações de defesa da liberdade de imprensa criticaram o Partido Conservador britânico pela introdução de uma taxa para a participação dos meios de comunicação social no congresso partidário em outubro.

De acordo com a página do partido, os jornalistas pagam por uma entrada 125 libras até 31 de julho, passando para 800 libras (945 euros) se for comprado entre 01 de agosto e 25 de setembro e 1.250 libras (1.480 euros) após 26 de setembro.

O Sindicato Nacional de Jornalistas, a Associação de Imprensa Estrangeira e a organização Democracia Aberta estão entre as 14 entidades que subscreveram uma declaração considerando a taxa "um imposto sobre a democracia".

"Um princípio fundamental de uma sociedade livre e democrática é o princípio de um governo aberto, e acreditamos que a melhor forma de o servir é permitir que os jornalistas noticiem livremente os assuntos de interesse público para estimular o debate político", argumentam.

Embora aceitem que a organização do evento tenha custos, como alega o Partido, recordam que a comunicação social também acarreta despesas com a deslocação de pessoas e meios. 

A taxa, vincam, pode "ter um impacto particularmente profundo em jornalistas independentes [freelance], meios mais pequenos, jornalistas locais e correspondentes estrangeiros".

Um porta-voz dos 'tories' disse ao Daily Telegraph que em 2019 apenas apareceram 1.000 jornalistas dos 6.000 jornalistas que se inscreveram, pelo que a taxa é uma forma de desincentivar este tipo de comportamento. 

A conferência do Partido Conservador, que terá lugar em Birmingham de 02 a 05 de outubro, é um evento anual que este ano tem o interesse especial de acolher pela primeira vez o sucessor de Boris Johnson, que será escolhido na eleição para a liderança nas próximas semanas.

O Partido Trabalhista indicou inicialmente que iria cobrar uma taxa de cinco libras (seis euros), mas após a intervenção deste grupo de organizações transformou este valor numa contribuição voluntária para reduzir a pegada carbónica.

Outros partidos, como os Liberais Democratas, Partido Nacional Escocês (SNP) e Plaid Cymru do País de Gales, não cobram qualquer valor.

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