Banguecoque, 23 mai (Lusa) -- O exército da Tailândia anunciou hoje a convocação de mais de uma centena de personalidades dos dois campos políticos que protagonizam a atual crise, iniciada há sete meses no país.

"No total, foram convocadas 114 pessoas, a maior parte antigos políticos do Partido Puea Thai (pró-Thaksin e ex-governo) e do Partido Democrata (oposição)", declarou um porta-voz do exército à televisão.

O chefe do exército tailandês, Prayuth Chan-ocha, autoproclamou-se hoje primeiro-ministro provisório, um dia depois de os militares terem tomado o poder num golpe de Estado.

O Conselho Nacional para a Paz e Ordem, nome oficial da junta militar liderada por Prayuth Chan-ocha, informou em comunicado que o general assumirá as funções administrativas do cargo até que seja encontrado um novo candidato definitivo.

Na quinta-feira, a nova junta militar no poder na Tailândia avisou que bloqueará quaisquer plataformas de redes sociais no país cujo conteúdo considere que incite à violência ou que seja crítico dos seus líderes militares.

Vinte e oito pessoas morreram desde o início da atual crise, no outono passado, na maior parte dos casos devido a tiroteios ou explosão de granadas em Banguecoque, para reprimir manifestações.

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