Covid-19: OMS reconhece "impacto desproporcional" a longo prazo nos jovens
Porto Canal com Lusa
Genebra, 14 dez (Lusa) -- A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu hoje o "impacto desproporcional" a longo prazo da pandemia de covid-19 em "mil milhões de jovens" afetados pelo encerramento de escolas, lançando uma iniciativa global para os ajudar a lidar com as consequências.
"Apesar de as consequências diretas da pandemia na saúde dos jovens serem menos graves, a juventude é desproporcionadamente afetada pelas consequências a longo prazo", afirmou o diretor geral daquela agência das Nações Unidas, Tedros Ghebreyesus, em conferência de imprensa a partir da sede da organização, em Genebra.
A OMS estima que um em cada seis jovens tenha perdido o emprego por causa da covid-19 e vai investir cinco milhões de dólares para apoiar programas locais e nacionais de organizações de jovens, incluindo bolsas para iniciativas de resposta às consequências da pandemia.
Além disso, a organização identificou sintomas de ansiedade provocada pela pandemia, que afeta cerca de 90% da população jovem mundial.
Para abril de 2021 está planeada uma Cimeira Global da Juventude promovida pela OMS.
A Mobilização Global da Juventude é uma parceria da agência com organizações como a Cruz Vermelha e o movimento escutista.
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