Dois pescadores portugueses do naufrágio das Astúrias tiveram alta hospitalar

| Norte
Porto Canal / Agências

Os dois pescadores portugueses que se encontravam hospitalizados em Gijón, nas Astúrias (Espanha), depois do naufrágio do pesqueiro "Mar Nosso", receberam alta hospitalar e vão regressar de imediato a Portugal, segundo fonte da cooperativa de armadores de Marín.

"Os dois tripulantes portugueses que estavam internados já receberam alta e vão a caminho de casa", avançou à agência Lusa Juan Carlos Martín, presidente da cooperativa de armadores de Marín, um município na província galega de Pontevedra, que serve de porto-base para o "Mar Nosso".

Estes dois pescadores foram internados devido à hipotermia grave que sofreram ao cair à água por causa do naufrágio da embarcação.

A tripulação do barco, de 32 metros de comprimento e 183 toneladas, era constituída por 12 homens – cinco galegos, todos resgatados com vida, e sete portugueses, dos quais três morreram e dois continuam desaparecidos.

Os pescadores são naturais das Caxinas, Vila do Conde e da Póvoa de Varzim.

Entretanto, prosseguem as buscas dos serviços de salvamento marítimo "por ar e mar" para tentar encontrar os dois pescadores portugueses que continuam desaparecidos, revelou Juan Carlos Martín.

"O barco foi ao fundo quando estava a ser rebocado e encontra-se agora a 170 metros de profundidade", adiantou a mesma fonte.

Quanto aos três pescadores portugueses que faleceram, as autópsias aos cadáveres estão a ser feitas em Oviedo e, quando estiverem concluídas, "serão trasladados para Portugal", afirmou o responsável da cooperativa de armadores de Marín.

O objetivo é "repatriar ainda hoje os cadáveres", caso seja possível despachar toda a documentação necessária para o efeito, de acordo com Juan Carlos Martín.

O responsável disse ainda que as famílias dos três pescadores falecidos e dos dois pescadores desaparecidos vão a caminho de Gijón, numa carrinha fretada pela cooperativa de armadores.

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