Moção de censura do CDS debatida na quarta-feira no parlamento

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 15 fev (Lusa) -- A moção de censura ao Governo, hoje anunciada pela líder do CDS, vai ser discutida no parlamento na quarta-feira, disse à Lusa fonte da direção da bancada centrista.

A marcação da data, que obrigou ao reagendamento dos trabalhos da próxima semana na Assembleia da República, foi acordada hoje pelos grupos parlamentares.

A proposta do CDS foi entregue hoje no parlamento e, segundo o regimento da Assembleia da República, o debate "inicia-se no terceiro dia parlamentar subsequente à apresentação da moção de censura", no caso, na quarta-feira.

Esta será a segunda moção de censura ao Governo minoritário do PS, chefiado por António Costa, ambas apresentadas pelo CDS, e será a a 30.ª em 45 anos de democracia, após o 25 de Abril de 1974.

A última a ser discutida no parlamento foi também apresentada pelo CDS em 24 de outubro de 2017, centrada nas falhas do Estado no combate aos grandes incêndios desse ano. Foi rejeitada com 122 votos contra, do PS, PCP, BE, PEV e do deputado do PAN, e 105 votos favoráveis, do CDS-PP e do PSD.

Para ser aprovada, o que implica a queda do Governo, a moção tem que obter 116 votos. PS e os outros partidos de esquerda (PCP, BE e PEV) tem maioria na Assembleia da República.

A presidente do CDS, Assunção Cristas, justificou a moção de censura com "o esgotamento" do Governo, "incapaz de encontrar soluções" para o país e de só estar a pensar "nas próximas eleições".

NS // JPS

Lusa/fim

+ notícias: Política

Relatório conclui não haver indícios de que Marcelo tenha traído a pátria

O relatório da comissão parlamentar especial concluiu não existirem “quaisquer indícios da prática dos crimes de traição à pátria” ou coação contra órgão constitucional por parte do Presidente da República, ao contrário do que o projeto do Chega defendia.

Associação da GNR considera "rídicula" proposta de subsídio de missão que se traduz em aumento mínimo de 150 euros 

A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) considerou “ridícula” a nova proposta do Governo do suplemento de missão, criticando o “aumento insignificante” e a divisão das categorias profissionais por percentagens.

Parlamento unânime na condenação pelos ataques a imigrantes ocorridos no Porto

A Comissão de Assuntos Constitucionais aprovou, por unanimidade, um projeto de voto consensualizado entre o PSD e o PS de condenação pelos ataques a imigrantes ocorridos no Porto, em que cinco cidadãos ficaram feridos.