Jerónimo de Sousa considera "luta justa" protesto contra subconcessão

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 18 dez (Lusa) - O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou uma "luta justa" o protesto dos trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), que hoje se manifestam em Lisboa contra a subconcessão daquela unidade.

"[O que me trouxe aqui foi] uma imensa solidariedade para com trabalhadores que defendem o direito ao trabalho e defendem a economia", afirmou Jerónimo de Sousa aos jornalistas no final da Calçada do Combro, por onde o protesto dos trabalhadores dos ENVC passou cerca das 17:00.

Desde as 15:30 que mais de 500 pessoas desfilam desde o Ministério das Finanças em direção à residência oficial do primeiro-ministro, em S. Bento.

Durante o percurso, além do secretário-geral do PCP, juntou-se ao protesto uma delegação da União de Sindicatos de Lisboa, afeta à CGTP-IN. O secretário-geral desta central sindical, Arménio Carlos, está também integrado no cortejo.

Segundo o Bloco de Esquerda, também a sua deputada Mariana Aiveca, participa nesta iniciativa dos trabalhadores dos ENVC.

Empunhando bandeiras e faixas, nas quais se lê "viabilização sim, despedimentos não", os manifestantes vão gritando "estaleiros unidos jamais serão vencidos" e "não queremos dinheiro, queremos o estaleiro".

Com esta manifestação, os trabalhadores pretendem reclamar a suspensão do processo de subconcessão - acompanhado do encerramento da empresa - e a avocação do dossiê pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

"Não há nenhuma decisão definitiva da União Europeia em que seja necessário fechar os ENVC. Até podem continuar a ser estaleiros navais militares de Viana do Castelo [para justificar as ajudas públicas], há possibilidade de os estaleiros continuarem como empresa pública, no setor empresarial do Estado", declarou, à saída para Lisboa, o porta-voz da comissão de trabalhadores.

António Costa reiterou haver alternativas ao encerramento dos ENVC que os trabalhadores pretendem transmitir diretamente a Passos Coelho.

JRS/JLG // ROC

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