Contratos associação: 50 mil cartas foram entregues a António Costa
Porto Canal (AYS)
50 mil cartas foram entregues esta segunda-feira ao Primeiro-Ministro (PM) a pedir a manutenção de financiamento às escolas com contratos de associação. A concentração começou às 11H00, desta segunda-feira, em frente ao Palácio de São Bento e prolongou-se por meia hora.
Em carrinhos de mão, caixas ou mesmo em mãos, professores, pais e encarregados de educação das escolas privadas fizeram chegar à residência do PM metade das cartas que conseguiram reunir pedindo ao Governo que anule o despacho que veio a definir que só serão financiadas as escolas nas zonas onde não existe oferta pública, ou existindo esta oferta, financiam apenas as turmas até que os alunos terminem o ciclo de ensino que frequentam.
O representante da associação de pais da Escola Didaxis em São Cosme, Famalicão, José Silva, acusa o o Ministério da Educação de querer “rasgar o contrato assinado no ano passado” garantindo o financiamento das escolas privadas e corporativas por um período de três anos.
Segundo José Silva, o fim do financiamento fará com que os alunos se sintam obrigados a mudar de estabelecimento de ensino para uma escola pública “que fica a 12Km de distância”.
Para além de prejudicar os alunos, funcionários e professores anunciam que também “irá pôr em causa muitos postos de trabalho”, contou à Lusa Francisco Assis, professor na Didaxis, que revela ainda que a intenção é chegar a um acordo.