"Em Portugal não há crise politica se não a criarem" - Costa

| Política
Porto Canal com Lusa

Porto, 12 nov (Lusa) - O secretário-geral do PS, António Costa, defendeu hoje o regresso a uma "trajetória de normalidade constitucional", considerando que só existirá crise política em Portugal se alguém a criar.

Na sessão de abertura de um encontro com militantes no Porto, António Costa fez um discurso muito crítico sobre a "irresponsabilidade" e "imprudência" do primeiro-ministro e demais políticos com funções de alta responsabilidade "andarem a assustar os portugueses sobre as condições de estabilidade".

"Estão criadas todas as condições para que, tão rapidamente quanto o queiram, podermos ter um novo Governo que possa ser viabilizado na Assembleia da República, que ponha termo a este período de incerteza, de intranquilidade e que devolva estabilidade ao país", sustentou.

Costa pediu para não serem criadas crises artificiais, de modo caminhar para o que chamou um "reencontro com a Constituição"

"É por isso tempo de não se criar uma crise política artificial. Em Portugal, não há crise politica se não a criarem. Em Portugal, o que se verificou esta semana foi o normal funcionamento do regime democrático, no estrito cumprimento da Constituição e, eu até diria mais, do reencontro com a Constituição", afirmou, apelando à necessidade de se retomar "a trajetória de normalidade constitucional".

JF // JPS

Lusa/fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.