CDS-PP elogia discurso de "esperança" do Presidente da República

| Política
Porto Canal / Agências
Lamego, 10 jun (Lusa) - O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, aplaudiu hoje o discurso proferido pelo Presidente da República Portuguesa na sessão solene do 10 de Junho, elogiando a intervenção de "esperança" de Cavaco Silva.

"Foi um discurso muito adequado ao Dia de Portugal e dos portugueses, ou seja, um discurso mobilizador, um discurso de esperança por parte do Presidente, sem esconder, obviamente, os desafios que também temos pela frente", afirmou o líder da bancada dos democratas-cristãos, Nuno Magalhães, em declarações aos jornalistas no final da sessão solene do 10 de Junho, que decorreu no centro multiusos de Lamego.

Concordando com o objetivo traçado pelo chefe de Estado no sentido da promoção do crescimento económico, o deputado do CDS-PP disse ainda ter-se tratado de um discurso de "balanço" e adequado ao dia.

"Foi coerente com aquilo que tem dito e praticado", sublinhou.

O Presidente da República defendeu hoje que, "independentemente de quem governe", Portugal poderá olhar para o futuro com confiança se forem asseguradas orientações de política económica que permitam a concretização de quatro objetivos, nomeadamente o equilíbrio das contas públicas.

"Se, para além da estabilidade política e da governabilidade do país, forem asseguradas orientações de política económica que permitam a realização de quatro grandes objetivos, estou certo de que poderemos olhar o nosso futuro coletivo com confiança, independentemente de quem governe", afirmou o chefe de Estado, Cavaco Silva, na sessão solene do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que decorreu em Lamego, Viseu.

Na sua última intervenção enquanto Presidente da República no 10 de Junho e onde "confiança" foi a palavra-chave, Cavaco Silva apontou como primeiro objetivo o equilíbrio das contas do Estado e a sustentabilidade da dívida pública.

Em segundo lugar, prosseguiu, deverá estar "o equilíbrio das contas externas e o controlo do endividamento para com o estrangeiro" e, como terceiro "grande objetivo" terá de ser assegurada a competitividade da economia portuguesa face ao exterior.

"E, finalmente, um nível de carga fiscal em linha com os nossos principais concorrentes", acrescentou, sublinhando que só desta forma será possível assegurar o crescimento económico e a criação de emprego.

VAM // PJA

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