Sócrates: António Costa escusa-se a comentar eventual alteração de medida de coacção

| Política
Porto Canal / Agências
Lisboa, 06 jun (Lusa) - O secretário-geral do PS escusou-se hoje a comentar a proposta do Ministério Público sobre a eventual passagem a prisão domiciliária do antigo primeiro-ministro socialista José Sócrates, avançada pelo advogado do ex-líder do PS.

"[Digo] o que sempre disse. Sabem que eu, decisões judiciárias, não comento", limitou-se a dizer António Costa, à saída do Coliseu dos Recreios, em Lisboa, após a convenção nacional do Partido Socialista.

O advogado do antigo líder de executivos do PS, João Araújo, disse hoje aos jornalistas, à saída do Estabelecimento Prisional de Évora, que o Ministério Público propôs a alteração da medida de coação de Sócrates, por suspeitas de crimes corrupção, de prisão preventiva, decretada há meio ano, para prisão domiciliária.

António Costa, candidato socialista a primeiro-ministro, acabara de discursar, durante cerca de 50 minutos, depois de aprovado o programa eleitoral do PS para as eleições legislativas de setembro/outubro, com escassas sete abstenções e um voto contra.

José Sócrates foi detido a 21 de novembro de 2014, no aeroporto de Lisboa, no âmbito da "Operação Marquês". Está indiciado pelos crimes de crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção, sendo o único arguido ainda em prisão preventiva neste processo, depois de o empresário Carlos Santos Silva estar em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica, desde o final de maio.

HPG // MAG

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