Distrital do PS acusa Governo de "profundo desrespeito" pelos autarcas na Metro do Porto
Porto Canal / Agências
As contas de 2014 da Metro de Porto - cujo prejuízo se agravou para os 400 milhões de euros face aos 47,6 milhões registados em 2013 - foram hoje aprovadas em assembleia-geral, tendo os pontos relativos à eleição de novos órgãos sociais e aprovação do orçamento para 2015 sido retirados da agenda da agenda porque o representante do acionista Estado entendeu "não considerar oportuno" serem tratados agora.
Em comunicado, a federação distrital do Porto do PS "torna público o repúdio face ao constante e reiterado desrespeito em relação aos autarcas - enquanto acionistas do Metro do Porto - e à AMP por parte do Governo".
Esta retirada "sem aviso prévio e com a difusa justificação de que não havia condições para votar o ponto constante na ordem de trabalhos relativo à eleição dos novos órgãos sociais da empresa" surge, na opinião do PS/Porto, "no seguimento de uma conduta que subalterniza e desrespeita autarcas legitimamente eleitos".
Para os socialistas, esta atitude "demonstra um profundo desrespeito do Governo que continua a agir com arrogância e desprezo para com a AMP e a Região, num pressuposto de supremacia face aos restantes acionistas da empresa Metro do Porto".
"A Federação Distrital do Porto do Partido Socialista considera este um comportamento pouco democrático e profundamente reprovável, censurando as práticas políticas centralistas deste Governo", conclui.
JF (JAP) // MSP
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