O consórcio catalão Moventis/TMB, a quem foi adjudicada a exploração do sistema de metro do Porto a partir de 1 de Agosto de 2015, até 31 de Julho de 2025, vai ter riscos menores no investimento.O Governo admitiu já dar indemnizações compensatórias ao futuro operador do metro do Porto, ainda que essa opção nunca tenha sido incluída no caderno de encargos da operação.

De acordo com o Jornal de Notícias, até a câmara do Porto se distanciou do negócio, por considerar que seria inviável sem indemnizações compensatórias. Essas indemnizações estão agora previstas em "circunstâncias específicas" que não são reveladas pela empresa Metro do Porto nem pelo Ministério da Economia.

O jornal adianta que a redução da procura com impacto na receita, assim como o surgimento de dificuldades imputáveis à Metro do Porto, estão entre as razões que justificam a atribuição de compensações. O Estado terá mudado de ideias na recta final do concurso público de concessão, revela o JN. Mas essa opção de avançar com indemnizações nunca foi colocada no caderno de encargos, que chegou a ser alterado duas vezes: em Outubro e em Dezembro de 2014.