PM australiano apela à calma face a "incidente muito preocupante" em curso em Sydney

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Porto Canal / Agências

Sydney, Austrália, 15 dez (Lusa) -- O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, apelou à calma face ao "muito preocupante" incidente de hoje, em que um homem armado fez um número indeterminado de reféns no interior de um café no centro de Sydney.

"Este é, obviamente, um incidente muito preocupante", afirmou Tony Abbot, em comunicado, indicando que as autoridades "estão bem treinadas e equipadas" e a "responder de forma profissional", o qual convocou uma reunião da Comissão de Segurança Nacional.

A polícia australiana encerrou parte do centro de Sydney, enquanto dezenas de polícias cercavam o Lindt Chocolat Cafe, com as imagens transmitidas pelas televisões a mostrarem uma bandeira negra com inscrições em árabe presa numa janela.

Segundo o canal 9News, um homem armado, com alegadas ligações a uma organização terrorista, fez pelo menos 13 reféns no café.

Algumas testemunhas afirmaram ter visto na bandeira negra um texto em árabe em que se lê 'Não existe outro Deus senão Alá, e Maomé é o seu profeta', segundo a cadeia televisiva ABC.

A imprensa local identifica o presumível sequestrador como um homem de 40 anos, de feições árabes, com as imagens divulgadas pelo canal 9 News a mostrar o suspeito vestido de negro, com uma mochila e um gorro, com o que parecem ser inscrições em árabe.

Além da zona financeira de Martin Place, também foi evacuada a Sydney Opera House, um ícone da cidade, com um porta-voz da polícia de Nova Gales do Sul a referir-se a um "incidente" e a confirmar uma "intervenção, tendo o tráfego na área sido desviado.

A Austrália elevou, em setembro último, o nível de alerta terrorista de "médio" para "alto" pela primeira vez em dez anos.

A participação de tropas australianas em missões contra os 'jihadistas' no norte do Iraque e na Síria e os receios relativamente ao regresso de extremistas nascidos na Austrália ou com passaporte do país que combatem nas fileiras do Estado Islâmico (EI) foram duas das razões invocadas.

Segundo as estimativas de Camberra, participam em combates na Síria e no Iraque mais de 160 australianos, dos quais pelo menos 20 conseguiram regressar ao país, cuja legislação prevê penas de até 20 anos de cadeia para os cidadãos que se envolvem em conflitos armados no estrangeiro.

As autoridades australianas têm levado a cabo inúmeros 'raides' policiais, de grande aparato e dimensão, nas principais cidades no quadro da luta contra presumíveis terroristas.

DM (PCR) // JCS

Lusa/fim

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