Ébola: Secretário de Estado diz que não há razão para alarme social

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Porto Canal / Agências

Coimbra, 10 out (Lusa) - O secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, afirmou hoje em Coimbra que não há razão para "alarme social" em Portugal relativamente à epidemia de Ébola.

"Não há caso de pânico, não há razão para alarme social", disse Fernando Leal da Costa, à margem da sessão de abertura das comemorações do Dia Mundial da Saúde, no Teatro da Cerca de São Bernardo, em Coimbra.

Neste momento, "não há nenhuma alteração do perfil de risco, relativamente à população portuguesa", referiu, sublinhando, porém, que "o Governo tem noção daquilo que é a situação a nível mundial" e que se está a preparar "cada dia melhor para a eventualidade, ainda que remota, mas não impossível", de surgir um caso de Ébola em Portugal.

"Por razões que têm que ver com o próprio tráfego aéreo, Portugal não é um dos países mais expostos no imediato à importação direta de doentes que possam eventualmente ter contactado com o Ébola", sublinhou o secretário de Estado, em declarações aos jornalistas.

Fernando Leal da Costa realçou ainda que o caso da enfermeira infetada com Ébola em Espanha "foi uma situação diversa".

Segundo o último balanço da Organização Mundial de Saúde, a epidemia de Ébola já causou a morte de mais de 3.800 pessoas num conjunto de oito mil infetados.

A Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri são os países mais atingidos pela epidemia, que também já causou mortes na Nigéria, Estados Unidos e Espanha.

O primeiro caso de contágio fora de África foi detetado no início do mês, em Espanha.

O Ébola, que se transmite por contacto direto com o sangue, líquidos ou tecidos de pessoas ou animais infetados, é um vírus que foi identificado pela primeira vez em 1976. Não existe vacina, nem tratamentos específicos e a taxa de mortalidade é elevada. O período de incubação da doença pode durar até três semanas.

Em Portugal, os hospitais de referência definidos para atender estes casos são o Curry Cabral e o Dona Estefânia, em Lisboa, e o São João, no Porto.

JYGA // SO

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