Erros na colocação de professores, "se existirem, serão corrigidos" - Nuno Crato

| Política
Porto Canal / Agências

Lisboa, 12 set (Lusa) -- O ministro da Educação, Nuno Crato, disse hoje que os problemas e erros relatados por professores e sindicatos nas listas de colocação de docentes nas escolas divulgadas esta semana, "se existirem, serão corrigidos".

Durante uma conferência de imprensa, hoje, no Palácio das Laranjeiras, e confrontado com perguntas relativas ao protesto de docentes que encontrou hoje na inauguração de uma escola em Viseu, organizado pela Federação Nacional de Professores (Fenprof) e motivado por alegados erros na colocação de professores e críticas aos problemas no arranque do ano letivo, o ministro Nuno Crato desvalorizou.

"Há sindicatos dos quais esperamos sempre críticas, já sabemos. Há sempre críticas e há sempre pormenores que são pegados como sendo o fim do mundo. Não é o fim do mundo. Estamos no início do ano letivo, que está a decorrer com normalidade. Num sistema que é tão grande, e que movimenta tantas escolas, tantos recursos, é possível que haja um erro ou outro, mas os erros são para ser corrigidos", declarou.

"Os erros que existam e que nos sejam comunicados, com certeza que serão corrigidos. O sistema tem mecanismos para corrigir esses problemas. Se existirem, serão corrigidos", frisou o responsável pela pasta da Educação.

O primeiro-ministro e o ministro da Educação foram hoje apupados por perto de uma centena de professores à entrada do novo centro escolar de Sernancelhe, distrito de Viseu.

"Está na hora de o Governo ir embora" e "Educação é um direito, sem ela nada feito", foram algumas das palavras de ordem dos professores presentes naquela manifestação.

O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, pretendia entregar ao ministro da Educação, Nuno Crato, uma carta sobre os "problemas na abertura do ano letivo, nomeadamente irregularidades nas colocações dos professores".

IMA (SSS/AMF) //GC

Lusa/fim

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