Lula da Silva: “Tentaram enterrar-me vivo e estou aqui"

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Porto Canal

O recém-eleito Presidente do Brasil acredita que o Estado brasileiro tentou evitar a eleição do Partido dos Trabalhadores a todo o custo, fazendo uso da máquina governamental e das instituições para beneficiar o rival Jair Bolsonaro.

No primeiro discurso depois da vitória eleitoral deste domingo, Lula da Silva começou por agradecer a Deus e dizer que acredita que é possível reconciliar o país.

"O povo quer dizer bem, comer bem, quer livros em vez de armas. A roda da economia vai voltar a girar”, é uma das promessas de Lula da Silva, que frisa que o Estado tem de chegar a todos os brasileiros, sem diferença entre brancos, pretos ou indígenas, esquerda ou direita, ricos ou pobres. “É hora de baixar as armas que jamais deveriam ter sido empunhadas, trazer de volta a alegria de sermos brasileiros”, diz.

“Prioridade número um: lutar contra a fome e pobreza”

A grande prioridade de Lula para os próximos quatro anos vai ser o combate à pobreza e à fome. No discurso diz que o primeiro desafio é combater a pobreza, porque “milhões não podem não ter o que comer”. Toda a gente deve poder “tomar o café da manhã, o almoço e o jantar” e ter onde dormir. Por isso mesmo, Lula promete recomeçar o programa “Minha casa, minha vida”.

Recuperar a credibilidade do Brasil

Lula tem o sonho de rever “aquele Brasil soberano”, com relações boas com outros países, que apoiava o desenvolvimento dos mais vulneráveis e que ajudava os mais pobres. “Hoje estamos dizendo ao mundo que o Brasil está de volta e é grande demais para ser relegado a este triste papel de pária do mundo. Vamos reconquistar a credibilidade, previsibilidade e estabilidade para que os investidores retomem a confiança no Brasil — que deixem de ver o país como fonte de lucro imediato e predatório”.

Uma das melhores formas para o Brasil recuperar o prestígio perdido é na luta ambiental, explica Lula. A economia verde tem de ser prioridade, assim como a proteção da floresta amazónica: “O Brasil está pronto para retomar o seu papel de protagonismo na luta contra a crise climática”. “Um rio de águas límpidas vale mais que todo ouro extraído”. E quando uma criança indígena morre assim, “parte da Humanidade morre com ela”, diz Lula, não deixando de avisar que vai lutar contra todos os que desmantam a floresta de forma ilegal. “Vamos provar que é preciso gerar riqueza sem destruir o meio ambiente”

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