PSD rejeita críticas diz que encerramento da maior parte das 311 escolas teve o acordo das autarquias

| Política
Porto Canal / Agências

Lisboa, 24 jun (Lusa) - O PSD sustentou hoje que o encerramento da "maior parte" 311 escolas do 1º ciclo foi decidido "com a concordância" das autarquias e da comunidade educativa e rejeitou as críticas do PS à medida.

Em declarações aos jornalistas, no Parlamento, o vice-presidente da bancada do PSD Amadeu Albergaria defendeu que a "preocupação central" do Governo e da maioria PSD/CDS foi assegurar "melhores condições" para os alunos, como bibliotecas, espaços para atividades físicas, entre outras.

Outro objetivo, disse, foi eliminar "de forma progressiva" as turmas com alunos de vários anos, sublinhando que "a maior parte das escolas" serão encerradas "em articulação em concordância com os municípios", que investiram em estabelecimentos com melhores condições.

O deputado rejeitou que a medida tenha sido desenhada "a regra e esquadro", frisando que houve 240 escolas com menos de 21 alunos que não vão encerrar por estarem assegurados os critérios definidos pelo Governo.

Por essa razão, disse, o deputado disse lamentar e não compreender as críticas do PS à medida, referindo que aquele partido "foi responsável pelo encerramento de milhares de escolas no país no processo de reordenamento escolar".

"O Partido Socialista tem uma posição quando está no Governo e quando está na oposição pensa de maneira diferente", afirmou, acusando de "colocar os interesses partidários, com taticismo eleitoralista, acima dos interesses dos alunos".

Amadeu Albergaria afirmou que a medida "nunca é de caráter economicista" e visa "o superior interesse do aluno", sublinhando que a reorganização para da realidade de haver menos alunos a entrar no pré-escolar e depois no 1º ciclo", o que leva a que "haja estabelecimentos de ensino que completaram o seu ciclo de vida".

Numa reação ao anúncio de que serão encerradas 311 escolas do 1º ciclo, o PS acusou o Governo de ter um "preconceito contra a escola pública" e de decidir "não por uma questão de poupança na despesa pública" mas apenas "porque sim, criando a "incerteza" na comunidade educativa.

SF (PPF) // PGF

Lusa/fim

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