PS não vai transformar decisões da CNE em "casos" da campanha - Assis

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Porto Canal / Agências

Meda, 13 mai (Lusa) - O cabeça de lista do PS às eleições europeias disse que não vai transformar as decisões da Comissão Nacional de Eleições (CNE) hoje conhecidas em "casos" da campanha, reclamando que se debata a "substância" das ideias políticas.

"A CNE tomou a decisão que entendeu por bem tomar, nós naturalmente que respeitamos as decisões institucionalmente tomadas. Não vamos fazer deste caso nenhum caso de campanha eleitoral. O importante é que nos concentre na substância das coisas. Temos de discutir a Europa, o nosso país", disse Francisco Assis aos jornalistas à margem de uma iniciativa em Meda.

O parlamentar e candidato a eurodeputado falava depois de a CNE ter anunciado que entendeu não haver "violação dos deveres de neutralidade e imparcialidade" do Governo com a realização de uma reunião no dia previsto para o fim do programa de assistência económico-financeira. Hoje também a entidade decidiu, por maioria, não intervir no caso da conferência promovida pelo Banco Central Europeu (BCE), que se inicia em Sintra no dia 25 de maio, considerando que não está em causa matéria eleitoral.

Sobre o conselho de ministros extraordinário de sábado, o PS, respeitando a decisão da CNE, adverte contudo que tal que se insere numa "campanha de propaganda" de PSD e CDS-PP e num "aproveitamento indevido" da instituição Governo.

"O que era desejável era que os partidos políticos apresentassem com toda a clareza as suas propostas, as suas ideias", frisou Francisco Assis.

Já sobre a reunião do BCE, o cabeça de lista socialista diz que esta iniciativa a decorrer "no próprio dia das eleições" prejudica "a forma como deve decorrer o debate democrático".

Os portugueses, acredita, saberão avaliar "os termos em que cada partido" trata uma campanha eleitoral.

"Esqueçamos a partir de agora essas questões, que são apesar de tudo evidentemente questões laterais e menores, e continuemos concentrados naquilo que é a nossa grande questão neste momento, apresentar uma proposta de alternativa de política séria para a Europa e para Portugal", advogou.

O socialista voltou ainda a reclamar uma "nova fase na vida política europeia e portuguesa" no dia 25 de maio, que passa pela vitória do PS nas eleições para o Parlamento Europeu.

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