Ministro da Defesa ucraniano assegura que não irá enviar tropas para a Crimeia

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Porto Canal / Agências

Kiev, 09 mar (Lusa) -- O ministro da Defesa ucraniano, Igor Teniuj, assegurou hoje que não pretende enviar tropas para a república autónoma ucraniana da Crimeia, território que está na prática sob domínio de forças pró-russas.

"Não estava, nem está previsto qualquer movimento ou destacamento das forças armadas [ucranianas] para a Crimeia. As forças estão a realizar a sua rotina", afirmou Igor Teniuj, numa sessão do Governo de Kiev, citado pela agência Interfax.

Segundo explicou o ministro, o exército ucraniano realiza manobras de rotina para verificar a sua capacidade de combate, e como tal podem ocorrer possíveis movimentações de algumas unidades a polígonos (terreno destinado ao exercício de tiro e manobras da artilharia).

Têm aumentado as denúncias sobre a ocupação de instalações militares e de postos fronteiriços na península da Crimeia por indivíduos armados sem insígnias, supostamente membros do exército russo.

Um grupo de autodefesa da autonomia separatista ucraniana da Crimeia colocou minas numa barragem localizada na zona norte da república autónoma, informou o chefe do centro de investigações políticas e militares da Ucrânia, Dmitri Timchuk.

O responsável também denunciou que as patrulhas de autodefesa pró-russas, que ocuparam a estação ferroviária da capital da Crimeia (Simferopol), estão a registar todos os passageiros procedentes de outras regiões ucranianas.

Entretanto, mais de 30 camiões militares sem matrículas de identificação e um carro de transporte blindado entraram no sábado em território ucraniano, a partir da vizinha Rússia, através da fronteira marítima do estreito de Kerch, a este da península da Crimeia, indicaram os serviços fronteiriços ucranianos.

As autoridades locais da Crimeia, no sul da Ucrânia, não reconhecem o novo Governo de Kiev e defendem o regresso ao poder de Viktor Ianukovich, destituído em fevereiro e atualmente refugiado na Rússia.

Na quinta-feira, o parlamento autónomo da Crimeia anunciou um referendo sobre uma união da península com a Rússia.

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