Sindicatos esperam resolução rápida dos problemas dos profissionais de segurança

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 06 mar (Lusa) -- O secretário nacional da Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança disse hoje esperar uma rápida atuação do poder político para resolver os problemas destes profissionais.

Paulo Rodrigues falava no final de uma reunião com a presidente da Assembleia da República, depois de uma marcha desde a praça Marquês de Pombal até ao parlamento.

"Esperamos neste momento uma atuação de quem tem poder de decisão para mudar a realidade das forças de segurança" disse.

Em frente às escadarias, já houve vários momentos de tensão, com grades de segurança a serem derrubadas e tentativas de furar o forte cordão de segurança feito por numerosos elementos do corpo de intervenção rápida da PSP.

Paulo Rodrigues disse ainda esperar que o resultado da manifestação tenha impacto e que o Governo não a desvalorize.

A presidente da Assembleia da República não prestou declarações.

Milhares de elementos das forças e serviços de segurança voltaram hoje a manifestar-se em Lisboa contra os cortes salariais e congelamento das carreiras, protesto que os organizadores estimam ser o maior de sempre.

O cortejo de protesto, que se realizou entre o Marquês de Pombal e a Assembleia da República, foi promovida pela Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, estrutura que congrega os sindicatos mais representativos da GNR, PSP, ASAE, SEF, Guarda Prisional e Polícia Marítima.

No espaço de três meses esta é a segunda manifestação dos elementos das forças e serviços de segurança, tendo a primeira, a 21 de novembro de 2013, terminado com a invasão da escadaria da Assembleia da República e com a consequente demissão do diretor nacional da PSP.

Na altura, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, classificou como "absolutamente inaceitáveis" os acontecimentos que motivaram a invasão da escadaria do parlamento, garantido que "foi uma exceção que não voltará a repetir-se".

GC // CC

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